"Numa noite um rapaz encontra uma rapariga sentada num banco de jardim. Chorava com um telemóvel nas mãos. A partir daí o objectivo daquele rapaz era fazê-la rir a qualquer custo. Tropeçou, foi contra postes, recitou sketches dos Monty Pythons, até que por fim conseguiu arrancar-lhe um sorriso.
"Fazes-me rir."
Se num dia riu, noutro despiu. E foi então que uma vez, esse rapaz, acordou em sua cama e a rapariga lá não estava. Em cima da mesma cabeceira estava um papel que dizia: Tu fizeste-me rir, mas ele faz-me chorar."
Nuno Markl in A Bela e o Paparazzo
Guião de Tiago Santos
Olá Anita! Continuo a achar que é um trecho triste... Será a condição humana refém do sistema límbico?
ResponderEliminarAcarreta tristeza para ambas as partes...por isso tens toda a razão ao adjectivar este trecho!
ResponderEliminarTocou-me exactamente pelo impacto que algo exterior ou pelo menos algo que não conseguimos medir em tubos de ensaio ou cultivar numa placa de petri, consegue ter nas decisões que tomamos a vida... ou será antes um gosto inato pela dor? As audiências das telenovelas venezuelanas ficaria explicado :)
Não se limpa uma lágrima com um sorriso?
Alimentamos a lágrima porque queremos ou porque esse sorriso não tem a mesma força que esse sentimento voraz?
Somos uns masoquistas encobertos ou, como dizes e muito bem, reféns do sistema límbico?
Adoraria responder a tudo isto... busco mas não consigo!
O que tem mais força é o que nos toca cá no fundinho mesmo... e o que lhe fez chorar tocou cá dentro... somos reféns de nós próprios!!!!
ResponderEliminarA resposta está em ti....
Snoppy
Tantas respostas dentro de nós... tantos códigos por descodificar para conseguir interpretá-las...
ResponderEliminar:)
É difícil mas como uma amiga minha dizia: segue o teu coração... podemos até fazer a maior asneira da nossa vida, mas pelo menos ficamos em sincronia connosco próprios... acaba-se a luta interior... o resto o acaso dirá...
ResponderEliminarA tua luz nunca terminará... é forte!
Beijo gigante :)
AS