Às vezes procura-se e acha-se.
Outras, só se acha quando se deixa de procurar.
Na maioria dos casos, achamos demais.
Isto já é outra conversa.
Senel Paz, escritor cubano, disse assim: " Acredito que criticar é um acto de amor. Critica-se para procurar a verdade, através da reflexão, da inconformidade com a realidade."
Agora vamos é lá separar o trigo do joio, a populaça do povo e os acho da critica.
Quem acha é a populaça... aquela que só olha para o seu umbigo e nem sequer do seu umbigo entende algo. Passa a vida a achar isto e aquilo, deste e daquele, disto e daquilo. Conclusão das conclusões, em 5 segundos se vê que não fazem ideia do que dizem, falam por não terem inteligencia emocional para suportar o silêncio, e depois de moida, a sua conversa não levou a lado nenhum. Não se amam a si mesmo nem ao outro, que teimam em tentar moldar à sua medida.
Quem critica é o povo... aquele que unido jamais será vencido e que tem andado paralisado devido a esta confusão generalizada entre democracia e anarquia. O povo ama, quer melhor, quer a verdade. Não aponta o dedo, vai mesmo para perto da ferida e procura limpá-la, ajudá-la a cicatrizar e mesmo a tornar aquela pele mais forte. A sua voz tem força. São ervas não daninhas que conseguem sobreviver às tempestades para depois se reerguerem ao sol. Não estrangulam o pescoço para olhar as frondosas arvores, pois sabem-se mais capazes de se adaptarem e mais felizes assim, flexiveis e dançarinas.
Quem consegue danificar o povo?
A populaça. Infiltram-se como ervas daninhas. Acham, exigem, voltam a achar, mas com nada de util contribuem. São de base ruim e em vez de irem limando os próprios espinhos, vão tentando picar o povo.
Isto tudo como desabafo de alguém do povo que também muitas vezes esbraceja para não se deixar sufocar em pensamentos maldosos, sentimentos raivosos, que a populaça teima em gritar aos meus ouvidos.
Pintura: Claude Monet (Fim de Verão)
sempre gostei dessa palavra... povo! evoca 25 de abril... união! ideais!
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